sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ó Pá!!! Esse gajo mordeu meu cavalo!!!

Hj aconteceu uma coisa q eu quase rolei no chão do picadeiro da Academia de tanto rir! :D

Mas vamos pelo começo:
Desde q cheguei aqui, me adaptei rapidamente, mas uma única coisa me incomoda: a saudade q sinto das minhas cachorras...
Andei até namorando a idéia de trazer ao menos uma delas p/ ficar aqui comigo.

Acontece q o Daniel tem um cocker branco e dourado q fica na Academia e é uma graça de cachorro: quietinho, educado, carinhoso.

O nome dele é Chandon.

As vezes Chandon vem e se senta na areia do picadeiro e fica lá tirando uma soneca ou olhando os cavalos trabalharem. Qdo isso acontece, e Daniel está por perto, invariavelmente escuto um grito: RUUUUUUUUA!!!! E lá vai o coitado do Chandon procurar outro cantinho, rssssss

Entendo a preocupação do Daniel em ñ permitir q Chandon adentre ao picadeiro. Em casa eu tbém ñ permito q minhas cachorras entrem nas pistas.
Primeiro porq podem causar um acidente c/ os cavalos e depois porq tbém pode ser perigoso p/ elas.
E claro , q o valor dos cavalos em treino aqui na Academia ñ admite esse tipo de risco.
Daniel está certíssimo.

Bom, hj eu tinha acabado de montar Uimpossivel e fui ver o Daniel trabalhar um de seus principais cavalos: Galopin de la Font.

Galopin é um garanhão negro q já competiu em Olimpíadas, Mundiais e Campeonatos Europeus. Vcs podem imaginar o valor de um cavalo desses e consequentemente todos os cuidados q o cercam...

Me sentei p/ assistir em um dos cantos da pista.
No outo canto estavam um aluno do Daniel e o proprietário do cavalo q esse aluno monta acompanhado de seu cão.
Um Australian Catle Dog. ( já sentiram o drama, né? rssss)

Quem conhece a função da raça sabe q esses cães são cães de trabalho selecionados p/ pastorear tocando o gado com pequenas mordiscadelas no calcanhar dos animais aos seus cuidados. É assim q eles conduzem um rebanho.

Cada vez q Galopin entrava no canto onde estavam os dois senhores acompanhados do cão s/ guia e sem coleira, p/ pegar a diagonal e treinar as linhas de mudanças, o cão avançava no boleto do cavalo.

Aconteceu uma vez.
O proprietário quieto.
Aconteceu a segunda vez.
O proprietário imóvel.

NA terceira vez o cão conseguiu oq queria e 'grampeou' o boleto do cavalo.
Eu só escutei o Daniel dizer:

Ó PÁ!!!!! ESSE GAJO MORDEU MEU CAVALO!!!

O proprietário: mordeu nada! Só passou perto!

E os dois debatendo se o cão tinha ou não mordido o Galopin.

E ficou por isso mesmo...

Enqto isso eu rolava de rir no outro canto do picadeiro, tentando ficar séria mas s/ a mais remota chance de conseguir... Daniel indignado e o proprietário do cão na maior calma, rsssss
Sorte q os dois são amigos, rsssss

Nunca vi o Galopin com os posteriores tão engajados como depois dessa mordidela!!!! rsss

Bom, depois disso estou achando q dá p/ trazer até a Apoena, minha Wolfdog, maluca, sem parada, destruidora e inconsequente p/ cá!

Antes eu estava pensando se trazia ou ñ trazia a TipTop, minha schnoodle educadinha e comportada.

Depois de hj acho q dá p/ arriscar a trazer a Apoena.
Quem sabe assim ela ñ contribui com o paisagismo da Academia, criando Crateras lunares, ops, quer dizer pequenos buraquinhos inofensivos, comendo e roendo todo material de couro, selas, cabeçadas, luvas, etc. Correndo no meio dos cavalos com as ligas e protetores q eles usam na boca. E brincando de brigar com o Chandon!

Aliás, um dia antes de embarcar os cavalos do Brasil p/ Portugal eu tive a brilhante idéia de levar Gräf, minha Pastora Alemã, e Apoena, a Wolfdog, comigo p/ as cocheiras enqto preparava a mala de material q iria acompanhar os cavalos. Nesses dias eu já estava nostálgica e ñ me afastava nem 10 minutos das dogs, já antecipando a saudades q iria sentir...

O material dos cavalos tem q ser todo listado e declarado na receita federal antes de sair do país.

Não deu outra: Gräf ficou deitadinha quieta me observando. De repente noto q Apoena está quieta demais. Não é típico dela. Qdo vou olhar a vejo com minha luva de competição na boca. Olho mais de perto e vejo q a luva está inteirinha a ñ ser por um pequenissimo detalhe: faltava um dedo q provavelmente ela engoliu. Nunca achei esse dedo...
Resultado: por causa da tal lista da receita, a luva faltando um dedo viajou p/ Portugal só p/ ir morar na lata do lixo aqui. rssssss

3 comentários:

  1. Hahahahaha muitoboa!
    Poxa, se a Apoena souber que tu colocou o presente que ela te deu fora, vai ficar magoada.. tenho certeza de que era para trazer sorte! >D

    ResponderExcluir
  2. Droga!!! Tenho uma competição no final desse mês e já revirei todo o lixo e ñ consigo achar a luva s/ dedo!
    E agora?????
    Dou forfait?

    ResponderExcluir